CNC, Sesc e Senac oficializam proposta de R$ 1 bilhão ao Governo Federal para ajudar no combate ao novo coronavírus
As medidas para amenizar a pandemia do novo coronavírus não param. Em um esforço conjunto, as instituições do Sistema Comércio (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Sesc e Senac) oficializaram um pacote de ações ao governo federal, através de carta protocolada na sexta-feira (20), ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Ministro da Economia Paulo Guedes, e ao Ministro da Saúde, Luiz Mandetta. O valor estimado das ações por essas instituições prevê uma ajuda de R$ 1 bilhão que poderá ajudar no combate ao Covid-19 (novo coronavírus). A proposta prevê a aquisição e disponibilização de respiradores e outros equipamentos necessários para o tratamento de infectado, mobilização para para arrecadação de alimentos além de colocar à disposição do SUS (Sistema Único de Saúde) diversos profissionais da área de saúde e assistência social.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as instituições do Sistema Comércio sempre foram parceiras do Governo Federal. Dentre as medidas previstas, está a utilização das unidades do Sesc e do Senac, incluindo 50 Unidades Móveis, para ações de atenção primária à saúde como vacinação, coleta de sangue, ações gerais de prevenção, dentre outras. “Entendemos que é muito mais proveitoso para toda a sociedade poder contar com um sistema de 74 anos de excelência comprovada para combater esta crise sem precedentes”, disse Tadros. O presidente da CNC lembra ainda que o valor estimado a ser destinado para as ações sugeridas gira em torno de 1 bilhão de reais, o que corresponde a 50% da contribuição compulsória do Sesc e Senac em três meses. “É importante ressaltar nossa grande preocupação com a intenção externada pelo Ministério da Economia de, neste momento de crise, efetuar o corte de 50% nas receitas do Sesc e Senac. Nesse cenário de redução, é imprescindível que todos tenham o conhecimento de que, além de não podermos prestar os auxílios anteriormente elencados, teremos que fazer adequações sistêmicas que resultarão no encerramento de unidades na mesma proporção do corte, na diminuição de atendimentos a toda a coletividade, na redução dos nossos quadros de empregados e na suspensão de investimentos programados”, defendeu Tadros.
As ações a serem executadas prioritariamente ao longo dos próximos três meses (Abril, Maio e Junho) pelo Sistema Comércio, por meio da atuação do Sesc e do Senac, tem o objetivo de contribuir para o combate da pandemia do coronavírus em todos os sentidos. De acordo com a carta enviada ao presidente da república, o Sistema se propõe também a mobilizar as redes de supermercados, restaurantes, bares e outros doadores para a coleta e distribuição de alimentos para instituições sociais, por meio do programa Mesa Brasil Sesc, de abrangência nacional. O projeto recebe a doação de donativos e distribui para quem precisa.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, as instituições do Sistema Comércio sempre foram parceiras do Governo Federal. Dentre as medidas previstas, está a utilização das unidades do Sesc e do Senac, incluindo 50 Unidades Móveis, para ações de atenção primária à saúde como vacinação, coleta de sangue, ações gerais de prevenção, dentre outras. “Entendemos que é muito mais proveitoso para toda a sociedade poder contar com um sistema de 74 anos de excelência comprovada para combater esta crise sem precedentes”, disse Tadros. O presidente da CNC lembra ainda que o valor estimado a ser destinado para as ações sugeridas gira em torno de 1 bilhão de reais, o que corresponde a 50% da contribuição compulsória do Sesc e Senac em três meses. “É importante ressaltar nossa grande preocupação com a intenção externada pelo Ministério da Economia de, neste momento de crise, efetuar o corte de 50% nas receitas do Sesc e Senac. Nesse cenário de redução, é imprescindível que todos tenham o conhecimento de que, além de não podermos prestar os auxílios anteriormente elencados, teremos que fazer adequações sistêmicas que resultarão no encerramento de unidades na mesma proporção do corte, na diminuição de atendimentos a toda a coletividade, na redução dos nossos quadros de empregados e na suspensão de investimentos programados”, defendeu Tadros.
As ações a serem executadas prioritariamente ao longo dos próximos três meses (Abril, Maio e Junho) pelo Sistema Comércio, por meio da atuação do Sesc e do Senac, tem o objetivo de contribuir para o combate da pandemia do coronavírus em todos os sentidos. De acordo com a carta enviada ao presidente da república, o Sistema se propõe também a mobilizar as redes de supermercados, restaurantes, bares e outros doadores para a coleta e distribuição de alimentos para instituições sociais, por meio do programa Mesa Brasil Sesc, de abrangência nacional. O projeto recebe a doação de donativos e distribui para quem precisa.
IMPACTOS DO CORTE PARA A SOCIEDADE
Atualmente, o Sesc e o Senac estão presentes em mais de 2.400 municípios, prestando atendimentos nas áreas de educação, saúde, esporte, lazer, cultura, assistência, programa de distribuição de alimentos, atuando, muitas vezes, onde o poder público não consegue chegar. De acordo com Tadros, se for confirmado o corte de 50% na verba destinada ao Sistema do Comércio, haverá, somada ao caos dos impactos do coronavírus, mais uma perda para grande parte da população, com o encerramento de 50% das unidades, para adequação ao corte anunciado pelo governo federal. “Além da redução dos atendimentos em razão da diminuição das unidades disponibilizadas, haverá a necessidade de adequação das unidades restantes a um cenário de receita operacional reduzida, o que prejudicará, sobremaneira, todos os trabalhadores brasileiros que têm no Sesc e no Senac a referência de desenvolvimento profissional é proteção social”, explicou o presidente da CNC.
O corte da verba foi uma medida desenhada no âmbito do grupo de monitoramento dos impactos do Covid-19. O Ministério da Economia estima injetar R$ 2,2 bilhões na economia ao reduzir em 50% as contribuições ao Sistema S por três meses. “Estamos falando de colocar no mundo dos desempregados mais de 55 mil cidadãos, o que, de imediato, causará impactos negativos nas economias dos respectivos estados, municípios e no próprio governo federal. Vale lembrar que, neste cenário de crise sem precedentes, não haverá expectativa de reinserção dessa mão de obra no mercado de trabalho, passando tais trabalhadores a aumentar o índice dos desalentados da sociedade”, disse Tadros. Com o corte, todos os investimentos das nossas instituições serão suspensos, agravando ainda mais o cenário da crise econômica”, defendeu Tadros.
IMPACTOS DO CORTE PARA O EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO
De acordo com a carta enviada ao presidente da república, a redução de 50% na contribuição para o Sesc e o Senac, proposta pelo governo em nada amenizará os impactos da crise, pois, conforme dados contábeis das empresas contribuintes (cerca de 600 mil de médio e grande portes), a economia mensal será em torno de 350 reais por empresa, não representando, assim, uma economia expressiva que justifique a desconstrução de todo um sistema que trabalha com foco no desenvolvimento dessas empresas e seus trabalhadores. “Ressaltamos que, no atual cenário da crise que estamos vivendo, o Sistema Comércio, naturalmente, já perderá em torno de 20% de suas receitas, na melhor das expectativas, e não suportará uma outra redução que abarcam mais 50% do que lhe restou”, disse Tadros.
CONHEÇA AS PROPOSTAS ENVIADAS AO GOVERNO FEDERAL
1 – Colaborar na identificação da abrangência do número de infectados no Brasil e no apoio à instrumentalização dos profissionais de saúde, por meio da aquisição e distribuição de materiais necessários à prevenção e ao combate à pandemia, em conformidade às orientações dos órgãos governamentais de saúde.
2 – Em caráter emergencial, mobilizar as redes de supermercados, restaurantes, bares e outros doadores para a coleta e distribuição de alimentos para instituições sociais, por meio do Projeto MESA BRASIL, de abrangência nacional.
O Mesa Brasil SESC é uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome o desperdício. Seus objetivo é contribuir para a promoção da cidadania e a melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de pobreza, em uma perspectiva de inclusão social. Trata-se essencialmente de um programa de Segurança Alimentar e Nutricional, baseado em ações educativas e de distribuição de alimentos excedentes ou fora dos padrões de comercialização, mas que ainda podem ser consumidos. Hoje o programa atende diariamente a uma rede de aproximadamente 6.000 instituições em todos os estados brasileiros.
3 – Disponibilizar as unidades do Sesc e do Senac, incluindo 50 Unidades Móveis, para ampliação e interiorização das ações de atenção primária à saúde, tais como: vacinação, coleta de sangue, ações gerais de prevenção, dentre outras.
4 – Desenvolver e ofertar programações, gratuitamente, para mobilização da sociedade em geral e/ou para capacitação de profissionais da área de saúde, em consonância com as demandas e prioridades do Sistema Único de Saúde, por meio das plataformas digitais de ambas as instituições (Sesc e Senac).
5 – Aquisição e disponibilização de respiradores e outros equipamentos necessários para o tratamento de infectados. O valor estimado a ser destinado para as ações sugeridas é em torno de R$ 1.000.000,00 (Um bilhão de reais), que corresponde a 50% da contribuição compulsória do Sesc e Senac em três meses.