OPANES promove o 2º Festival da Farofa, inspirado no café
O evento será realizado no dia 30 de setembro, a partir das 11 horas, e pode ser acompanhado no canal YouTube do OPANES.
Um mergulho em novas criações gastronômicas, preparos e interpretações da farofa, tudo com base no café, é o que promete a segunda edição do Festival da Farofa – Farofa com Café. Desta vez, a turma do OPANES (Observatório do Patrimônio Gastronômico do Nordeste e Espírito Santo) vai usar o talento em preparos salgados e doces, não só com a farinha de mandioca, sempre presente, mas também com outras diferentes bases das farofas: farinha de milho, de rosca e de sêmola. Muita coisa boa nascida da personalidade, charme e história de cada cultura local.
Representando o Piauí, a instrutora Maria Elizáudia vai preparar uma a farofa de sapucaia e café. “Em nossa observação abordaremos o aspecto cultural do café no Piauí (uma vez que não somos produtores) e tudo que o envolve, desde a recepção das visitas até o sentar-se em torno da mesa, para uma prosa, em uma cozinha com cheirinho de café recém coado”, explica a instrutora.
O piauiense adora comer a macaxeira tomando um cafezinho, este hábito faz parte da nossa cultura, revelando uma identidade gastronômica que passa de geração a geração.
Outras delícias serão produzidas, como a farofa pérola negra, da Bahia, com farinha de mandioca, amendoim caramelizado, gengibre, cebola roxa e, lógico, café; a farofa de chips de banana pacovan do Ceará; a farofa de coco do Espírito Santo; a farofa mãe terra de Sergipe, com tapioca e castanha; a farofa com café da Paraíba, com farinha de milho, carne caprina e tripa frita regada com café coado; do Rio Grande do Norte, a farofa potiguar com café, que leva camarão, semente de jerimum, caroço de jaca e castanha de caju.
Vai ter também a farofa banafé de Alagoas, que como o nome já diz, leva banana e café; a farofa nibs de café, de Pernambuco, feita com pão amanhecido e grãos de café triturados, bacon, queijo parmesão ralado, manteiga de garrafa, tomilho, pimenta do reino preta moída e sal moído e do Maranhão vem a farofa de espécie, que leva coco, pistache, castanha do Pará, passas e lâminas de amêndoa. E isso é só uma mostra. Tem muito mais, já que a maioria dos estados fez um concurso entre os alunos e montou um leque de opções em farofas. Difícil perder esse verdadeiro espetáculo.
Para ver, aprender e depois comer, basta acompanhar a live que será transmitida no dia 30 de setembro, às 11 horas, no canal YouTube do observatório.
CONHEÇA O OPANES
O Observatório do Patrimônio Gastronômico do Nordeste e Espírito Santo – OPANES, sob a coordenação e execução do SENAC, propõe ações de pesquisa e de documentação sobre as cadeias produtivas, os sistemas alimentares e demais temas referentes a comida, ingredientes e cozinhas locais, nos cenários da biodiversidade, da história e dos patrimônios culturais. Ainda, reúne acervos que possam orientar projetos, interpretações e experiências pedagógicas no campo da comida e da cultura.
Um comportamento social e valorativo da diversidade de processos e técnicas culinárias, dos locais e ambientes públicos, como feiras, mercados, festivais e festas, do agroartesanal e das tendências gastronômicas. Oferece um olhar para a sustentabilidade, a soberania alimentar, a segurança nutricional e demais temas que integram o amplo e diverso contexto da relação homem e meio-ambiente.
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