Como mudar o cenário do desemprego
O número de desempregados no país aumentou. A taxa de desocupação ficou em 12,4% no trimestre fechado em fevereiro, atingindo 13, 1 milhões de brasileiros, acima dos 11,6% registrados no período encerrado em novembro pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na última segunda-feira, 29/03 pelo IBGE.
O aumento representou a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada, totalizando 13,1 milhões de trabalhadores nessa condição. O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e os que estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem emprego por motivos diversos. O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, disse que este tipo de aumento costuma acontecer no começo do ano.
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“A desocupação voltou a subir, mas não é a maior da série. Neste mesmo trimestre, a maior foi de 13,2%, em 2017. Esperava-se que ela fosse subir, é um aumento que costuma acontecer no começo do ano”, explicou. O número de trabalhadores que desistiram de procurar emprego no país também é recorde, chegou a 4,9 milhões, repetindo o registrado nos três meses anteriores (setembro a novembro), mas uma alta de 275 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O percentual de desalentados, de 4,4%, é o mesmo registrado nos três meses anteriores, também recorde.
COMO MUDAR ESSE CENÁRIO
O dado anterior mostra que o número de trabalhadores que desistiram de procurar um novo emprego foi recorde em toda a série do IBGE desde 2012, isso representa uma grande insatisfação por parte da população brasileira. O Blog já mostrou alguns dados em matérias anteriores que tratam parte deste assunto. Um estudo feito no final de 2018 pelo LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, retratou que 80% dos profissionais do país não se candidatam a vagas de emprego que gostariam ou que têm interesse. A razão mais comum foi o medo de que o novo emprego seja pior que o atual, de acordo com 18% dos respondentes.
“Muitas vezes temos medo de enfrentar desafios, por insegurança, e falta de conhecimento na área, por isso, deixamos de tentar, perdendo oportunidades que poderiam alavancar nossa carreira. Daí a necessidade de cursos profissionalizantes, e de um mentor que possa orientar para área específica de sua formação profissional”, explicou a instrutora de gestão do Senac Piauí, Maria de Jesus. Outra forma de driblar esse cenário é investindo em si sempre, quanto mais conhecimento, mais as chances de sair dessa estatística e fazer parte dos que trabalham fazendo o que se gosta!
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